Lígia Testa resolveu encarar um novo desafio: o de levar a arte dos artistas que representa para fora do País. “No momento estou com os últimos preparativos a distância, imprimindo fichas técnicas e afivelando as malas para a mostra “Arte senza Confini” (Arte sem Fronteiras), na Galleria La Pigna, em Roma, Itália, de 9 a 19 de setembro, com 24 artistas e 48 obras selecionadas para mostrar o quanto a arte contemporânea brasileira está imageticamente fluente para ganhar mundo, como o vem fazendo de cabeça erguida”, diz a curadora.
Ela acredita que ainda há uma longa caminhada aqui no País para que a democratização da arte seja uma realidade. Para que as pessoas percebam a importância de assinar seus ambientes com a exclusividade que somente a arte propicia.
“Nossos artistas, porém, também têm pressa e necessidade de ver seu valor acontecer”, comenta.
Por esse motivo, Ligia está desenvolvendo o projeto de levar obras de seus artistas representados a todos os cantos do mundo, estabelecendo parcerias com galerias e embaixadas, a fim de minimizar os custos altos (em dólares ou euros) de locação, transporte e montagem das exposições. Muitas ideias novas aconteceram durante a presente experiência e o aprendizado foi fundamental para que mais artistas possam ter suas obras apresentadas a outras culturas.